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Animais - 12/06/2012

ANIMAIS
                   No artigo de hoje peço licença ao leitor para escrever de forma pessoal e, até mesmo na primeira pessoa. Justifico essa diferente forma de escrever esse artigo porque terei de ingressar no íntimo da maldade humana com os animais e, por isso, prefiro detalhar os contornos desse escrito de forma pessoal.
                   Antes mesmo de dizer que parte do ser humano despreza a vida e bem estar dos animais, essa situação talvez não gere tanta estranheza para alguns tendo em vista que o ser humano sequer respeita seu semelhante. Para bem ilustrar o dito, repasso uma situação que ocorreu comigo na quinta feira que antecedeu a páscoa. Como todos sabem esse subscrevente contém uma deficiência física facilmente perceptível aos olhos. Por volta das 19 horas eu, minha noiva e minha mãe fomos jantar em um grande supermercado da zona sul que mantém em seu recinto uma pizzaria. Como estava cheio o recinto, procurei a vaga de estacionamento destinada para deficientes físicos e, todas estavam ocupadas e, acabei parando um pouco mais distante. Ao chegar perto de uma das vagas destinadas para portadores de deficiência notei que uma Sra. de aproximadamente uns 50 anos entrou em um automóvel Pálio com um rapaz que parecia seu filho mas, nenhum aparentando ser deficiente. Como estávamos próximos indagamos a Sra. referente a sua irregularidade e, que para nossa surpresa simplesmente fechou o vidro em nossa cara e, seu filho começou a esbravejar como se eu tivesse culpa por reclamar que eles estavam me atrapalhando, detalhe que o Supermercado nada fez.
                   Bem, visto que a debilidade moral do ser humano é grave, imagine a maldade das pessoas com os animais. No recanto de minha casa assisti atentamente uma reportagem exibida pela TV Tem onde gatos e cães eram mortos por envenenamento ou cerrando as patas do indefeso animal. Fiquei indignado.
                   Tenho uma gata que foi resgatada pela minha esposa a aproximadamente  três anos quando ouvimos um choro de filhote justamente na frente da minha moradia. Minha esposa desceu e notou que um filhote de gato, com aproximadamente um mês de vida, estava sendo chutado e jogado na chuva. Enfim, essa gata hoje de nome “Branca”, passou a ser uma fiel companhia que dispensa atenção incondicional comigo e adoração com minha esposa. Para se ter uma ideia, a um certo tempo tive de realizar uma cirurgia e fiquei cinco semanas de cama na casa dos meus pais e Branca ficou 24 horas comigo no quarto sem desgrudar sua atenção ao menor reclamo de dor de minha parte. E me pergunto, como alguém pode judiar e abandonar esses verdadeiros amigos? Cito ainda o exemplo da cachorra da minha noiva de nome “Lala”, uma pequinês de dois anos com quase 20 centímetros de altura mas quando toca a campainha vira um verdadeiro pit bul na defesa da família. Tem também a gata da minha mãe a “Bianca” cuja única coisa que pede em troca de seu carinho é um pouco de afago na sua pequena cabeça.
                   Por isso, não consigo entender como existem pessoas que judiam, maltratam, espancam, mutilam e abandonam os animais. A lei 9.605/98 em seu artigo 32 que fixou pena de até um ano de detenção foi branda com os monstros que maltratam os animais, mas de qualquer forma já é um início e, as denúncias podem ser feitas diretamente para a polícia. Mas para àqueles que insistem em maltratar os animais fica minha maldição para vocês e, espero que sejam tratados como tratam os animais.
Cristiano Mazeto                                                                  cristianomazeto@hotmail.com
Advogado
Autor: Cristiano Mazeto
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